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AS CRISES DO POVO DE DEUS

*As crises do povo de Deus*


Os israelitas gemiam e clamavam debaixo da escravidão; e o seu clamor subiu até Deus._(Êxodo 2:23)

Numa época de crise, o povo de Deus foi para o Egito, a grande potência daquele tempo, a qual atraía muita gente. Calcula-se que, em certos momentos, cerca de um terço da população do antigo Egito era de estrangeiros. A família de Jacó che­gou com honras de estado, sendo levada pelos carros reais do faraó. Essas honra­das, infelizmente, não durariam para sempre.

As bênçãos, às vezes, geram oposição. Os egípcios, temendo o sucesso dos hebreus, decretaram um infanticídio e passaram a escravizá-los. Estima-se que cada escravo hebreu tinha que fazer cerca de 2.500 blocos ou tijolos por dia! Além de construir cidades como Pitom e Ramessés, eles certamente ajudaram a edificar pirâmides, que eram, literalmente, obras faraônicas. Apenas a pirâmide de Sesóstris III, por exemplo, teria precisado de 24,5 milhões de blocos.

O fato é que o povo de Deus estava enfrentando uma grande crise, e as perguntas começavam a rodar pela cabeça de muitas pessoas. Numa situação de opressão, sofri­mento e desespero, será que Deus ainda se lembrava de seu povo? Será que a promessa feita havia mais de 400 anos seria cumprida? Será que o Deus dos patriarcas era pode­roso o suficiente para enfrentar os deuses egípcios? Muitos talvez nem se lembrassem de Abraão e seu Deus. Você sabe o nome de seus antepassados de quatro séculos atrás?

Yahweh havia prometido a Abraão que seus descendentes passariam um período de quatro séculos no Egito e depois se mudariam para um território espe­cial, a terra da promessa. Contudo, eles gostaram do estilo de vida, da comida e das facilidades do Egito. Aculturaram-se. Em certo sentido, viraram egípcios. Não que­riam sair. Para poder cumprir sua aliança com Abraão, Deus teria que esperar o cla­mor dos hebreus. Aquele não era o plano B, mas o melhor momento para o plano A.

Por fim, no meio da crise, modulada pelos gemidos, o povo clamou a Deus, que olhou para os israelitas, ouviu seu clamor e se lembrou da aliança, viu a situ­ação e atentou para o sofrimento (Êx 2:23-25). Os verbos ouvir e ver indicam que Deus percebia o que estava acontecendo, enquanto os verbos lembrar-se e atentar (literalmente, conhecer) ressaltam que Deus agiu.

É possível que você também esteja tão acostumado com sua vida atual que tenha se esquecido da promessa de Deus. A vida se torna cômoda e agradável. Você se esquece do sonho original. Quando isso acontece, Deus tem que permitir a escra­vidão para reavivar o sonho da libertação. O êxodo só é possível quando o clamor se torna mais forte do que o prazer de ter um green card egípcio.

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