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REDE HOTELEIRA DE SERGIPE AGUARDA MEDIDAS DO GOVERNO E DA PREFEITURA DE ARACAJU PARA AMENIZAR IMPACTO NO SETOR


 
Um dos setores que estão sendo mais atingidos com as medidas governamentais de combate ao novo coronavírus é o hoteleiro. Em Sergipe, desde o último sábado, por decreto assinado pelo governador Belivaldo Chagas, nenhum hotel poderá hospedar novos hóspedes pelo prazo de sete dias. 

“Com esse quadro e as incertezas do futuro, mais de 80% dos hotéis de Sergipe irão fechar suas portas”, estima o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Sergipe (ABIH-SE), Antônio Carlos Franco. Por enquanto os estabelecimentos irão dar férias aos funcionários, mais adiante férias coletivas e numa terceira medida, demissões. 

MEDIDAS
Na semana passada, a entidade protocolou ofícios solicitando medidas urgentes por parte do governo estadual e prefeitura de Aracaju para amenizar as consequências negativas da crise na rede hoteleira. 

Em relação ao Estado, a ABIH-SE solicitou a abertura de uma linha de crédito especial junto ao Banese para o setor; revisão do consumo mínimo contratado junto à DESO e programa de parcelamento; redução temporário do ICMS na conta de energia; apoio junto à Energisa na revisão de demanda contratada pela empresa e programa de parcelamento. 

Para o município, duas pautas principais foram encaminhadas: suspensão do parcelamento do IPTU e reprogramação do pagamento; e suspensão do ISS com reprogramação do parcelamento. 

“Por parte do governo federal algumas medidas já estão sendo tomadas, a exemplo da MP Nº927 durante o período de calamidade pública no país, mas precisamos de ações concretas também em Sergipe”, afirmou ACF Sobrinho. 

O presidente vê um quadro bastante negativo para os próximos 90 dias. “A CVC cancelou fretamentos até meados de abril para Sergipe. Além disso, a orientação é que para as pessoas não viagem, situação que se agrava com a escassez de voos e problemas na malha aérea”, adverte. 

ACF Sobrinho também está preocupado com a insegurança nos hotéis. “Além da falta de receita, teremos que investir em segurança particular para garantir a proteção dos equipamentos. O reforço da segurança na região turística será essencial”, diz.

_POR ASCOM/ABIH-SE_

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