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"É preciso sensibilizar a sociedade propriaense sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher", afirma Aelson


Neste mês é realizada a campanha "Agosto Lilás", voltada para promoção de ações de prevenção e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Ciente da importância de dar visibilidade ao tema, o presidente da Câmara Municipal de Propriá e pré-candidato a prefeito no município, Aelson Santos, ressalta que o trabalho de conscientização é o primeiro passo no enfrentamento a esse tipo de crime, que continua fazendo vítimas em todo país. 


"É preciso sensibilizar a sociedade propriaense sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher. Durante todo o mês de agosto, temos que mobilizar a população por meio de palestras, debates, encontros e outras atividades. Sei que estamos vivendo uma pandemia, mas é justamente nesse período de isolamento social que observamos o surgimento de mais casos. Por isso, que sejam promovidos eventos virtuais, mas que se fale sobre o assunto para informar as mulheres e conscientizar os homens", afirmou Aelson. 

Segundo o Instituto Maria da Penha, a cada 7,2 segundos uma mulher é agredida e a cada duas horas uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil. Recentemente, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública emitiu uma nota técnica apresentando os números da violência doméstica na pandemia da Covid-19. Os dados levantados pelo órgão apontam um crescimento de 22,2% da violência letal contra a mulher. Com relação aos feminicídios, Sergipe igualou o número obtido nos cinco primeiros meses de 2019. Até o momento, o Estado contabiliza dez óbitos de mulheres classificados nessa categoria.

De acordo com Aelson, os números mostram que esse é um problema real e exige a atenção de todos. "A Lei Maria da Penha é um marco no combate à violência contra a mulher, mas acredito que ainda há espaço para aprofundarmos o papel da sociedade nesse processo. Não podemos nos calar diante da violência contra mulher, precisamos nos somar a essa luta",  enfatizou. 

Para quem presenciar algum tipo de violência no âmbito familiar, a denúncia pode ser feita diretamente à Delegacia Plantonista, que fica no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), em Aracaju, através da delegacia virtual no Portal Cidadão, da Central Nacional de Atendimento à Mulher, no número 180, ou do Disque Denúncia da Polícia Civil, através do 181. Além disso, a Polícia Militar também pode ser acionada no momento do fato, através do 190.

Apoio: ASCOM/CMP

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